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quarta-feira, 24 de março de 2010

Clubes de futebol também apostam em TI

Responsáveis pela área de tecnologia de grandes clubes revelam estratégias. No radar, projetos de SOA, CRM e integração de sistemas

Mais que uma paixão nacional, o futebol é um negócio que movimenta US$ 3,2 bilhões, todos os anos, somente no Brasil. Estima-se que este esporte gire uma fortuna próxima a US$ 250 bilhões, anualmente, no mundo. Com relativa capacidade de passar incólume a intempéries econômicas, o segmento é apontado como um dos mais promissores financeiramente. No contexto, o mercado nacional ocupa a quinta posição entre os maiores do globo. Os números não são muito precisos, mas calcula-se que existam uns 33 mil clubes de futebol (entre profissionais e amadores), 360 mil jogadores, 30 milhões de praticantes eventuais e outros milhões de apaixonados pelo esporte em solo brasileiro. Um imenso porcentual dos valores movimentados pelos times nacionais origina-se da venda e da transferência de jogadores. Celeiro de craques, jogar bola no Brasil é um negócio "tipo exportação". Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2008, 1176 jogadores foram negociados com equipes de outros países.

Alguns clubes brasileiros verificam receitas maiores que várias empresas nacionais. O visível potencial do setor, muitas vezes, esbarra na falta de organização. À medida que se exige maior profissionalismo na gestão, a TI começa a fincar raízes mais profundas nas instituições, ainda que não conte com orçamento preciso ou muita autonomia. Claudinei Santos, coordenador do núcleo de esportes da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), cita que uma série de tecnologias começam a chegar ao futebol de carona com a filosofia de "clubes-empresas". "Os grandes times já adotaram diversos conceitos, mas ainda há bastante para se fazer", avalia.

Clube-empresa

A dinâmica não é diferente para outros times de grande porte. Quando ganhou o título do mundial interclubes, o Sport Club Internacional se viu diante da necessidade de conferir novos contornos à TI. Se antes da conquista a tecnologia já se alinhava ao planejamento estratégico, agora ela tornou-se fundamental para suportar as ambições do Colorado pela próxima década. Assim, há cerca de doze meses, Tiago Andres Vaz responde como assessor para assuntos de TI do clube gaúcho, reportando-se à presidência. Pouco antes da entrada do executivo, o clube remodelou sua infraestrutura administrativa física, renovando o parque de máquinas. "Hoje, você entra no clube e pensa que está numa multinacional", compara. O movimento trouxe avanços e mudou percepções quanto à informática.

Os esforços preveem implantação de uma arquitetura orientada a serviços (SOA, na sigla em inglês). Segundo Vaz, o Inter possui sistemas heterogêneos. A ideia, agora, é implantar um middleware - ainda em avaliação entre proprietário ou open source - para fazer o legado conversar. "A iniciativa estará cercada de diversos micro projetos para integrar aplicativos já existentes nessa nova plataforma", diz o assessor, apontando que o trabalho se estenderá até o fim de 2010.

O Colorado busca, ainda, um novo ciclo de desenvolvimento dentro da metodologia do PMI (Project Management Institute), que ajudará a mensurar os resultados de TI. E, recentemente, ao romper a barreira dos 100 mil sócios, encontra-se motivado para a instalação de um software de CRM, que está previsto para os próximos meses.

Juntando as tropas

Os movimentos dos clubes mostram uma orientação em direção à tecnologia como impulsionadora de resultados, melhoria de gestão e profissionalização das estruturas. Mesmo que em alguns casos a TI, aparentemente, venha a reboque de necessidades mais urgentes, ela está presente na pauta dos times nacionais. Ao que tudo indica, o futuro será de modernidade tecnológica nesta indústria que movimenta fortunas e move a paixão de milhões de brasileiro.

Fonte: www.itweb.com.br

Postado por: Amanda A. Nocelli

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